OS DENTES DO TEMPO
No primeiro século de nossa era, o latino Ovídio escreveu "tempus edax rerum" (tempo devorador das coisas), retomando uma epigrama do poeta lírico grego Simónides (5 a. C.), para o qual "o tempo de dentes afiados tudo consome, até as coisas mais fortes". Logo no início do século 17, Shakespeare, na comédia "Medida por medida", traz de volta a expressão "os dentes do tempo". O tempo devora certezas, materialidades, expressões, relações, e anuncia rupturas e esquecimentos.
Texto retirado do livro: Não nascemos prontos!de Mario Sergio Cortella.
sábado, 28 de janeiro de 2012
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